Em condições ideais, os dois hemisférios deveriam trabalhar em associação, mas normalmente não o fazem. O hemisfério esquerdo costuma bancar o chefão em relação ao direito como se fosse o presidente, administrando.
O hemisfério direito age como eleitorado que está ali para ser governado. As razões para a dominância do hemisfério esquerdo, contudo, não são apenas culturais. De fato, numerosos estudos sugerem que para viés cultural pode perfeitamente destinar-se a uma base biológica. Esses estudos se realizaram em indivíduos cujos cérebros foram cortados ao longo do corpo caloso, a trilha nervosa central que conecta os dois hemisférios. As descobertas feitas são notáveis e muito significativas. Elas explicam muito sobre a razão de as pessoas frequentemente suprimirem ou ignorarem a própria intuição.
O hemisfério esquerdo é muito mais seguro de si do que o do lado direito. Mesmo em situações de baixo desempenho, sua tendência é controlar o comportamento. O hemisfério esquerdo irá tentar nomear as coisas mesmo que o objetivo ou situações, sejam pouco claras. Os homens são mais agressivos em se afirmar, mais propensos a partir para o ataque mesmo sem a certeza de terem razão ou não. As mulheres, contudo, são na maioria mais cautelosas e relutantes em aproveitarem a oportunidade, temendo estarem erradas.
Quando se trata de obter a resposta certa no menor prazo possível, o hemisfério direito sai ganhando. O esquerdo avança ao longo de uma comprida e árdua série de passos lógicos, enquanto o direito age por erro e acerto, e simples palpite.